Piano Bar - Engenheiros do Hawaii
Novamente ele estava sem sono, mas ainda era cedo. Mesmo assim ele tentava dormir, pois dormindo era seu único jeito de esquecer, esquecer aquela que pedira demais, e assim ambos acabaram se perdendo, aquilo que existira um dia se partiu de uma forma que ele sabia que não tinha como insistir ou voltar atrás, mas as lembranças ainda existiam. Pegou o taxi e foi para a praia, nos últimos dias isso virara rotina, caminhar na praia e sentar dois bancos depois da garota loira, sua conhecida anônima, sempre a vira, mas nunca falara com ela, mas ela não estava hoje ali. De repente ele a avista, “Ela apareceu, parecia tão sozinha. Parecia que era minha aquela solidão.”, ele resolve se aproximar e conversar, nunca ela estivera assim tão pra baixo. No começo tudo era incerto, tímido e desajeitado, mas o assunto foi fluindo, conversas surgindo e a animação de ambos foi se transformando... Nada já não mais importava, “na verdade 'nada' é uma palavra esperando tradução.” Risos davam asas ao tempo e ele voava. Algo acontecia, um novo começo?!Talvez! (Ingrid Vita)
“Ontem à noite, eu conheci uma guria, Já era tarde, era quase dia. Era o princípio num precipício. Era o meu corpo que caía.
Ontem à noite, a noite tava fria, Tudo queimava, mais nada aquecia. Ela apareceu, parecia tão sozinha. Parecia que era minha aquela solidão.
Eu conheci uma guria que eu já conhecia, de outros carnavais com outras fantasias...”
Ontem à noite, a noite tava fria, Tudo queimava, mais nada aquecia. Ela apareceu, parecia tão sozinha. Parecia que era minha aquela solidão.
Eu conheci uma guria que eu já conhecia, de outros carnavais com outras fantasias...”
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